quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Seco ou Suave??

Qual a "arte" preferida de qualquer sênior em acampamento ou atividade? Fazer ou levar coisas ilícitas as escondidas dos chefes.

Antigamente era proibido levar os chamados "contrabandos" para os acampamentos, que nada mais eram do que guloseimais, do tipo, chocolate, bolacha recheada, salgadinhos chips, balas, chicletes entre outros.

Existe até uma história famosa, primeira da tropa sênior do G.E. Guara-Puava, onde a fiscalização dos chefes era cerrada, mas como a imaginação de sênior não tem limites, um deles teve a idéia de colar com fita crepe uma caixa de BIS no paralama da moto do chefe Dangui. Chegando ao local do acampamento outra missão foi conseguir apanhar a caixa de chocolate sem o chefe perceber. Tudo isso pela emoção do ilícito.

Mas uma situação curiosa e engraçada, aconteceu num acampamento de grupo realizado em conjunto pelos Grupos Escoteiros Manoel Ribas, Guara-Puava e Javé Nessi no Turvo em 1.999. Na época eu estava morando em Curitiba e participei apenas do Fogo de Conselho, mas pelo que vi e depois pelos relatos, aconteceu o seguinte:

O acampamento foi realizado no centro da cidade do Turvo. Visava mostrar o movimento à comunidade, por isso a prefeitura cedeu um terreno que ficava praticamente no centro da cidade, porém era um terreno bem grande, tendo espaço para várias cantos onde as seções montaram acampamento.


No sábado havia caído uma chuva torrencial, um temporal. Como era comum naquela época, não havia um plano "B", portanto, os seniores ficaram dentro das barracas praticamente o dia todo de sábado, ociosos, aguardando a chuva passar e partir para as atividades.

E como todos sabem que cabeça de sênior ociosa é mais que oficina do diabo. Tinha um bar bem próximo dali, e tiveram a idéia de comprar um garrafão de vinho para tomar enquanto aguardavam as atividades.

Como sênior invariavelmente é quebrado (financeiramente falando), compraram o vinho mais barato e vagabundo que havia no armazém. Porém uns queriam vinho seco e outros preferiam vinho suave. Para resolver situação juntaram todos os trocados e compraram um garrafão de vinho seco e um garrafão de vinho suave.

E olha, teve sênior que se embalou num gole de vinho seco e outro de vinho suave e vice versa, e detalhe, tudo foi feito escondido dos chefes que não sabiam da bebedeira realizada pela galera.

Resumo da ópera: no outro dia, uma parte não conseguia acordar, outra parte não conseguia dormir, pois passou a noite toda "chamando o hugo". No domingo ao contrário do sábado fez um sol de rachar e não havia um sênior disposto para atividades, todos numa ressaca brava.

Evidentemente que a chefia depois descobriu do acontecimento, em virtude do estado lastimável, mas jamais encontrou o autor intelectual da "Operação Seco ou Suave".

Tempos depois você chegava para algum sênior daquela época e perguntava: "Seco ou Suave?", o cidadão já expressava ânsia na hora.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nova Diretoria Executiva Nacional escolhida pelo CAN

O Conselho de Administração Nacional, de acordo com atribuição estatutária, finalizou o processo de escolha da nova Diretoria Executiva Nacional, definindo a seguinte composição:

Presidente: Marco Aurélio Romeu Fernades

1º Vice-Presidente: Renato Bini

2º Vice-Presidente: Rafael Rocha de Macedo


A DEN é o órgão executivo nacional, que tem como competência executar, orientar e supervisionar a execução das atividades técnicas, administrativas e financeiras da UEB, coordenando o Escritório Nacional, conforme definido pelo Conselho de Administração Nacional.

À nova Diretoria Executiva Nacional, que tomará posse no Congresso Escoteiro Nacional, em abril de 2012, os votos de sucesso e felicidades nesta jornada.

Fonte: UEB

Direção Regional emite nova resolução

A direção regional disponibilizou a nova resolução regional que disciplina sobre a organização e participação de atividades escoteiras (Resolução 001/2011). Essa normativa vem para substituir a Resolução 005/2007.

Comparando as duas resoluções, percebe-se que alguns artigos mudaram, ou foram melhor escritos, porem, a base de toda a resolução permaneceu similar a antiga.


Mas, quais foram as principais mudanças?

Bem, em seu 2º artigo, a direção regional regulamenta que a participação de membros da região Paraná em atividades realizadas em outra região, deverá ter sua inscrição encaminhada pela UEL ao escritório regional, para devidos tramites.

No 3º artigo, consta que a realização de atividades escoteiras (mesmo sendo somente o grupo escoteiro e/ou seção) em outro estado, deverá ser precedida de autorização da Diretoria Regional com antecedencia minima de 15 dias.

Em relação a atividades escoteiras regionais, elas devem necessariamente ter sido prevista pela direção regional e estar prevista no calendário da UEB-PR. Além disso, alguns prazos da organização da atividade foram diminuídos.

Para as atividades escoteiras distritais, caiu o critério para convite de grupos escoteiros, aonde antes era limitado ao numero máximo de tantos grupos quantos forem os do setor organizador. Outro ponto, trata sobre a necessidade de depositar na conta bancária da região, todo o saldo financeiro que sobrar. Outra novidade é que as inscrições para atividades distritais deverão ser feitas via site pelo sistema de inscrição on line ou algum outro indicado pela organização.

No caso das atividades escoteiras locais, um item interessante é o fato que de que participação de jovens e crianças convidadas não registradas na UEB deverá ser comunicado ao escritório regional.

Em relação ao financiamento de atividades escoteiras regionais, deverá ser acrescido uma taxa de financiamento no percentual de 7,5% junto ao valor cobrado dos inscritos, bem como em atividades distritais, deverá prever rateio de eventuais resultados negativos.

Pedimos que os grupos escoteiros se adeqüem a nova resolução, a qual pode ser encontrada aqui.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Preparado fisicamente para ser Escoteiro?


Um escoteiro deve estar sempre preparado para caminhadas, bivaques, trilhas, rapel e outras atividades físicas certo?

Pensando nisso o Grupo Escoteiro Pérola do Sul realizou pela segunda vez um TAF (Teste de Aptidão Física) desenvolvido especialmente para nossos jovens escoteiros e sêniors. Para esta atividade, realizada no último sábado, contamos com uma profissional de Educação Física e as dependências da Unicentro. Em alguns dias teremos os resultados da avaliação e poderemos contar com orientações para trabalhar com a saúde preventiva de nossos escoteiros.

Já está no nosso calendário para 2012 a data para um próximo TAF e assim poderemos fazer um comparativo para avaliar as condições físicas de todos os membros de nossas patrulhas.

Ah! Só para constar, teve chefe participando das avaliações também!!!!

SAPS
Lizia Fernandes
GEPS -096 - PR

Escoteiros de Guarapuava realizam plantio de arvores a beira do Rio Jordão


A secretaria de meio ambiente de Guarapuava, convidou os Escoteiros do G.E. Guara-Puava para participar do plantio de mudas nativas a beira do Rio Jordão para recuperação da mata ciliar. O objetivo é retirar as arvores invasoras e exóticas, como pinos e eucalipto.


O plantio foi feito pela tropa escoteira lobo bravo e lobo veloz, tropa sênior e os clã pioneiro.

 
Segundo o Secretario Sr. Milton Roseira Jr., que foi escoteiro no passado e sabe a importância para um ESCOTEIRO em realizar plantio de arvores: "No futuro os jovens poderão lembrar desse dia e dizer: eu ajudei a resgatar a mata nativa de Guarapuava".

Como solicitar uma condecoração escoteira?

Que todo mundo, ou boa parte dos escotistas, já conhecem as condecorações escoteiras, isso não é novidade! Mas como fazer para pedir uma condecoração é o xis da questão! Mesmo esse processo sendo extremamente simples, sabemos que fazê-lo pela primeira vez pode gerar algumas duvidas ou até mesmo aquele medo de errar em alguma coisa.


Pois bem, vamos para algo mais efetivo: Como fazer o processo para solicitação de condecoração?

Na região Paraná, tudo começa com a SOLICITAÇÃO DE CONDECORAÇÃO, que pode ser encontrada aqui. Trata-se de um arquivo aonde nele devem ser preenchidos algumas informações:

 - Dados do Proponente (trata-se dos dados de quem esta solicitando a condecoração, pode ser um escotista, um grupo escoteiro, uma direção regional, etc).

 - Dados do Condecorado (Nesse item irá os dados de quem receberá a condecoração. Se for um membro escoteiro ativo, será necessário o numero do registro da UEB. Caso seja uma pessoa ou orgão de fora do movimento, basta o nome e a função).

 - Condecoração solicitada (Se o proponente merece mais que uma condecoração (e sabemos que aqueles que ajudam merecem muito mais que isso), peça apenas uma condecoração, e deixe a outra condecoração para uma próxima solicitação).

 - Ficha de vida escoteira (Esse item é obrigatório para membros integrantes do Escotismo. Trata-se nada mais do que a ficha 120 e/ou 121. Porem, se mesmo assim, você não tem a ficha 121 ai, você pode encontrar aqui um modelo).

 - Justificativa de Pretensão (Na segunda pagina da solicitação de condecoração existe um campo aonde o proponente irá justificar o porque o agraciado merece a condecoração pretendida. Para membros escotistas, nesse campo o proponente pode escreve um breve histórico dos trabalhos realizados pelo condecorado. Procure evidenciar aquilo que foi além da rotina. Para entidades fora do movimento, justifique a proposição argumentando de que maneira tal orgão contribuiu para o escotismo).

Ao final, o proponente deve assinar a proposição e enviá-la para o Escritório Regional.

Esse processo passará por uma avaliação e recebendo parecer favorável, o escritório solicitará o depósito no valor de R$ 30,00 referente medalha, se o item pedido for diploma de mérito, não haverá custo.

Lembre-se: Entregue a condecoração em momento oportuno, e valorize a conquista!

Bacana não é?

Agora, se mesmo assim, você ainda está em dúvida de como preencher, disponibilizamos aqui um modelo já preenchido.

Comece com um diploma de mérito de grupo (esse não precisa de processo para o escritório regional, o processo é interno no grupo), e use essa ferramenta de agradecimento sem moderação, pois quem recebe ficará bastante grato!

ARP 97 – Tropa Sênior Guará-Puava

Oh Marcelo, estava lendo o post do ARP de 97. Este blog realmente é uma máquina de viajar no tempo. Bem quero dar minha contribuição para este blog desse mesmo acampamento, mas da participação da Tropa Sênior do Guará-Puava.
Aquele sem dúvida foi um grande acampamento, tão grande que na saída da sede não tinha mais lugar para a tropa nos ônibus alugados para a viagem a londrina e o resultado disso foi que a tropa viajou os 330 km na carroceria da Toyota verde do Chefe Ozório. Imagina a turma de peso Ch. Cararo, Ch. Gustavo, Herlon, Ralph, Walter, Dirceu, Diego, Cassio, Marlon, Henrique, Augusto, Rogers, Tuco e Christian.
Essa era uma nova fase da tropa sênior, elementos das Tropas I e III deixavam a rivalidade de lado para juntos formarem a nova geração. Nessa nova formação de tropa perdemos elementos característicos do Guará-Puava, como Ralph, Dirceu, os irmãos Motta entre outros, ocasionado na maioria das vezes pela mudança de cidade em busca das grandes universidades. No ARP de 97, haviam bases extremamente diversificadas, que iam desde oficinas de marcenarias até aulas de mergulho no quartel do corpo de bombeiros. Mas duas principais situações o transformaram inesquecível.
A primeira foi a confecção da fantasia para o baile. Na época estávamos todos com a grana curta, então surgiu a idéia de fazermos uma única fantasia para todos da tropa. Pensamos por um momento até que algumas idéias surgiram, mas uma veio a se tornar nosso projeto. Era algo como um dragão chinês, onde a tropa estaria toda reunida comandando o imenso dragão. Se não me falha a memória o Walter trabalhava ou conhecia alguém na Polijuta, uma fábrica de sacos da cidade. Pronto! Tínhamos a principal matéria-prima para a confecção. Após a montagem da armação da cabeça com arame e a costura desses sacos e a pintura estava pronta a nossa criação: Era o JIMU!. Este foi o nome dado a nossa fantasia. O Ralph teve a honra de conduzir o JIMU, os demais iam atrás conduzindo o enorme corpo, que cobria os 12 elementos da tropa.
Da esquerda para a direita: Em pé - Cassio, Henrique, Christiam, Marlon, Augusto,
Ch. Gustavo, Diego, Tuco, Rogers, Dirceu e Ralph. Agachados – Walter e Herlon

 Outra situação que lembro que ocorreu durante o acampamento foi a de que nossa tropa “criou” uma espécie de diversão paralela ao acampamento. Estávamos acampados ao pé de um enorme barranco. Certo momento dependendo das bases que escolhíamos participar, ficávamos com algum tempo ocioso. Soma-se a esse tempo ocioso, um calor de 35°C, um pó vermelho de ressecar a garganta, lonas sobressalentes, criatividade e 2 colchões de ar da Colleman eu e o Cassio tínhamos recém comprado na loja escoteira do campo. Pronto! Estava criado o mais novo ponto de diversão do campo.

Estendemos e fixamos sobre o barranco as lonas, despejamos um pouco de detergente e água e lá fui eu testar a brincadeira. A descida foi tão violenta que os 2 metros de lona sobre a grama plana não foram capazes de me segurar e quase acabei fazendo um “strike” nas barracas. Assim todos que estavam ociosos naquele momento começaram a participar da brincadeira. Quando nos demos conta estávamos com uma platéia nos observando. Um outro grupo começou a nos imitar descendo o barranco com caixas de papelão. Mas o nosso era maior e mais divertido, descíamos deitado, sentado, de costas em dupla e também fazíamos corrida.

A brincadeira durou uma hora mais ou menos até o início das bases, que estávamos aguardando. No dia seguinte quando fomos retornar a brincadeira minutos depois chegou um chefe não sei da onde nos barrando e que para a segurança do campo tínhamos que parar com a brincadeira. Fizemos sucesso e nos divertimos, mas nossos colchões jamais foram os mesmos. O Cassio teve que remendar os pequenos furos que aconteceram no dele, o meu soltaram duas costuras internas que para que eu pudesse usar tinha que colocar minha mochila embaixo do lado onde não havia soltado as costuras, equilibrando assim o colchão. Sobre esse ARP há ainda várias outras estórias cômicas que vou deixar para que alguém mais possa colaborar.



Diego Roth Faria

Chefe de Alcatéia – G. E. IPÊ-AMARELO/SC

domingo, 27 de novembro de 2011

E o impossivel aconteceu!!!!

E algo que parecia muito improvável aconteceu! O blog Distrito 71 Paraná comemora hoje 2 meses de existência...

Durante esse mês, foram publicados 34 posts, e tivemos 1.826 acessos, resultando em uma média de 61 visitas por dia.

Para ter como comparação, no mês passado a média foi de 42 acessos por dia, e o salto para a média de 61 acessos (aumento de 45%) que talvez possa parecer pouco, deve ser comemorada por todo distrito como uma boa aceitação deste meio de comunicação que a cada dia é mais acessado e elogiado por membros escoteiros do presente e do passado, seja por suas histórias, seja por suas noticias, e até mesmo pelos artigos e textos expressando opiniões a cerca desse fabuloso movimento ao qual pertencemos.

É claro que queremos continuar crescendo e levando o escotismo para mais e mais pessoas, por isso, pedimos que ajudem na divulgação deste blog, seja por redes sociais na internet, seja no boca a boca.

Para encerrar esse post, vale relembrar que o blog é feito por pessoas, escoteiras ou não, mas que simpatizam com o movimento, e que voluntáriamente escrevem textos e disponibilizam fotos. Se você também tem interesse em publicar algo interessante, envie um e-mail para: distrito71parana@hotmail.com, ficaremos alegres em poder contar com sua ajuda.

Tropa Escoteira Zulu realiza Noite invertida

A Tropa Escoteira Zulu do Grupo Escoteiro Manoel Ribas, realizou neste final de semana a Noite invertida, atividade aonde os jovens desenvolve sua programação durante a madrugada, realizando jogos, canções, e tudo mais que uma boa noite de atividades pode proporcionar.

G.E. Tarumã recebe medalha de gratidão prata

Foi entregue no ultimo dia 26 de novembro a medalha de gratidão prata ao Grupo Escoteiro Tarumã, concedida pela Direção Nacional devido aos 20 anos de boas atividades na cidade de Quedas do Iguaçu.


A entrega foi feito pelo Coordenador Distrital no acampamento comemorativo pelos 20 anos.

Ao Grupo Escoteiro Tarumã todo sucesso e parabéns!


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O cinderela: parte 2

Dias atrás escrevi sobre a peça de teatro apresentada no ARP 1997, chamada: O cinderela. Hoje estive vasculhando alguns arquivos antigos, e achei as falas originais da peça, escrita pelo sênior do G.E. Araucária Centenária, José Henrique Buzzachera Sironi.


O CINDERELA



Narrador: Haviam três irmãs, que moravam em uma pequena casa. A mais velha era alta, magra, tinha o nariz comprido e era loira. A segunda era baixa, gorda e além de tudo era manca, morreu de morte matada em uma tocaia feita pelo Tião Galinha da novela Renascer a mando do Coronel Teodoro. Porém ao chegar no inferno, o capeta com medo de concorrência, mandou-a de volta a Terra, mas agora em uma versão beatifull, veio como Chupa-Cabra. A terceira era estilo Batoré (o narrador descreve como se estivesse falando de algo sem definição), alguma coisa entre o Tiririca e o Falcão. Ah! Sei lá! Tirem as conclusões que quiserem. Mas Cinderela compensava todas essas aberrações da natureza. Ela era esbelta, tinha os cabelos da índia da música do Tiririca, as orelhas do Mr. Hollifield depois do terceiros round, sua face era semelhante a do Russo do Domingão do Faustão, em seu busto 134, replica minuciosa da Fafá, não batia um coração, mas sim capotava um órgão cheio de amor. Era uma verdadeira Amélia do lar.

(Cinderela liga o rádio enquanto esta sentada na mesa)

Rádio: Oi gentiiii! Está no ar o programa líder de audiência “Toni Campos”, com vocês nessa tarde de segunda-feira apresentando os melhores hits do momento “Campos Toni, o seu amigo do rádio”. Para abrir com o pé direito sua tarde vamos chamar a nossa conselheira esotérica, discípula de Walter Mercearia, Bety Trululu, com o programa “Os astros não mentem”.

Bety: Boa dia amigos ouvintes da Rádio “Cavalinhos do Inhaúma”, aqui quem fala é Bety Trululu com as previsões para o dia de hoje. Atenção canceriano, boa fase para decidir-se entre a namorada matriz ou as filiais, pois essa noite segundo o mapa das constelações e planetas, Plutão, astro que rege seu destino estará na quarta casa de Saturno em junção com Ursa Maior na entrada da pequena área, onde cairá Netuno, ocasionando a penalidade que por ser de forma elíptica, será máxima e sem direito a bigamia. Sua cor é magenta, e sua pedra é brita.

Toni Campos: Ok!Ok! E uma noticia de ultima hora, vai daí Guey Gonçalves Dias.

Guey: Boa tarde amigos, eu tenho aqui uma noticia de interesse nacional, direto da minha querida zona leste. É com você Celso Russomen. Direto!

Celso: Sim Guey! O assunto principal na zona leste é de que o Príncipe a sua alteza a Moeda Real irá promover um dia de festança. Pela manhã torneiro de futebol suíço com premiação: 1º Lugar um Leitão, 2º Lugar uma Cabrita e 3º Lugar uma grade de Tubaina essência imitação de groselha. Ao meio-dia suculenta churrascada, a tarde matinê com animação do grupo “Os filhos do Galpão a pau-a-pique” para o lançamento do Halls sabor abóbora 2% natural, onde sua alteza Moeda Real escolherá sua noiva. E todos estão convidados.

Irmã alta: (Entra rindo e com um ar provocativo) Irei bem linda na festa do príncipe!

Cinderela: Oh Mana! Você tem tantos vestidos, empresta um prá mó’deu bailá?

Irmã alta: Você? Ir ao baile da nossa alteza a Moeda Real? O Lord de Puperpárion?! Se liga minha filha! Você vai ficar é lavando o banheiro, enquanto eu que sou bela, irei dançar e dançar com o príncipe, meu futuro noite, por que você sabe, ele irá me tirar para dançar e...

Narrador: E nesse momento tão triste, Cinderela tomada de profunda tristeza, canta...

Cinderela:           Essa noite eu chorei tanto

                               De saudade de você

                               De amor todo mundo chora

                               O amor todo mundo tem



                               Será que eu sou feia?



Todos:                  Não! Não! Não!

Cinderela:           Então eu sou linda??

Todos:                  Nããããããããooooo!!!!

Romeu:                    Você tem o destino da lua que a todos encanta e não é de ninguém!

Cinderela:           Me diga então

                               Porque razão

                               Eu fico só

                               Sem ter ninguém?

Romeu:                  Você tem o destino da lua, que a todos encanta e não é de ninguém!

Cinderela: Mas, quem és tu?

Romeu: Oh, Julieta! Não lembras mais do seu amado Romeu?

Cinderela: Comeu? Mas quem comeu?

Romeu: Oh, Julieta! Como és bela a tua face!

Cinderela: Pena que não posso dizer o mesmo de você!

Romeu: Então faça como eu: Minta!

Apresentador do Oscar: (entra com uma púlpito e com um envelope) E o Oscar de melhor ator vai para Zézinho, popular Romeu no papel de desinformado.

Romeu: Oh! Obrigado! Vocês me amam, obrigado, eu sei que mereço, obrigado...

Narrador: Enquanto isso, no outro lado da cidade...

Irmã alta: Eu quero um vestido muito bonito para ir ao baile. Quero ficar bem bunita!

Alfaiate: Desculpe-me senhora, Se é que eu posso chamar isso de gente, mas aqui nós fazemos vestidos e não milagres.

Narrador: Novamente em casa...

Cinderela: (Se dirige para o publico: “É o seguinte pessoal, nos aqui do grupo preparamos essa peça para apresentar em um teatro de nossa cidade, onde existia uma infra-estrutura própria para uma cena que virá a seguir. Nessa cena haveria um momento que cairia chuva artificial, mas como aqui não tem esses preparos, todos vocês terão que me ajudar, certo? Beleza, é o seguinte: quando em algum momento eu falar “para piorar só falta chover” vocês... (explica e faz um ensaio da chuva).

Narrador: Logo após o momento de tristeza, Cinderela voltando-se par dentro, depara-se com algo estranho, um ser horrendo, uma aparição sobrenatural. Seria a mulher de branco? Seria Gasper, o fantasminha camarada? Seria o carcará sanguinolento frio e calculista a espreita de uma vitima? Não! Nada disso! Era ela: Géssica, a fada madrinha.

Cinderela: Mas quem és tu, Géssica?

Géssica: (com sotaque alemão) Eu sou Géssica, a fada madrinha!

Cinderela: Uau! Que legal! Uma fada madrinha! Mas poxa, eu sempre pensei que fadas não existissem. Pensava que fosse crendice popular, lenda, historia, assim... como o caderudo, sabe?

Géssica: Não minha filhinha. Eu existo, e estou aqui para lhe ajudar. Vamos meu bem, conte-me o que há? Abra seu coração!

Cinderela: Oh Géssica! (Enquanto Cinderela fala Géssica toma um liquido que esta sobre a mesa) Hoje eu tive um dia difícil. Logo de manhã quando acordei, pisei no meu pinico usado. Mais tarde ao cortar cebolinhas para o almoço, cortei meu dedo. Olhe, tirei a tampinha!

Géssica: Pare! Pare! Eu não posso ver sangue!

Cinderela: Depois, ao limpar o forno com EASY OFF (falar com animo e fazer o comercial), um produto revolucionário que irá mudar totalmente a sua vida! Use Easy Off!

Apresentador 2: E lembre-se da nossa super promoção. Na compra de dois Easy Off, você leva pra casa um Chefe Acir inteiramente grátis. Use Easy Off e seja uma nova mulher (solta o cabelo e balança).

Cinderela: Ao limpar o forno, queimei a mão. E agora que já tinha pego coragem para me matar, vem uma fada sem a mínima consideração e toma todo o meu veneno (efeito do veneno). Agora para piorar só falta chover!?! (publico faz som de chuva). Pode chover a vontade pois eu tenho um guarda-chuva mesmo! Então é isso fada, eu não sei mais o que faço! (histérica) Ah! Eu sei! Vou me enforcar em um pé de cebola!

Géssica: Calma Cinderela! Calma! Tudo eu posso resolver! Olhe! Preste atenção! Você irá ao baile essa noite como a moça mais bela. Eu lhe darei o vestido e os sapatos.

Cinderela: Mas está chovendo! (Faz sinal para o publico). Engraçado! É só falar da chuva que ela fica mais forte. Como irei ao baile?

Géssica: Não se preocupe, menina! Eu tenho um celular! Chamarei um taxi e tudo se resolverá! Mas há uma condição. Você deve voltar para casa antes das “doze badaladas”. Não! Não é porque seu vestido e seus sapatos sumirão, mas sim porque hoje iremos ter lua cheia dupla e... como o príncipe servirá batida de amendoim com ovo de codorna... o negócio fica perigoso... ai que delicia! Tome aqui esta seu vestido e seus sapatos, leve também essa caixa de camisinha.. pois você sabe, existe um grande fuso horário entre um relógio e outro, (para a platéia) Né juventude? (Cinderela veste-se e volta enquanto a fada espera já impaciente) Até que enfim, né? Bem, vá e divirta-se! Mas lembre-se, antes da meia-noite!

Narrador: E assim, após realizar mais um desejo, Géssica morre devido o efeito do veneno (fazer uma morte agonizante).

Apresentador do Oscar: E o Oscar de melhor ator, encenando a morte de Géssica, a fada madrinha, foi para Mauricio. Parabéns!

Géssica: (Chorando) Eu queria agradecer... meu pai... minha mãe... minha esposa... a seleção de basquete que me proporcionou tantas emoções...

Narrador: O taxi chega e Cinderela vai ao baile.

Cinderela: Ao baile, por favor!

Taxista: Guarulhos, minha senhora?!?

Cinderela: Não, congonhas!

Taxista: Congonhas?!?

Cinderela: Sim, esta aqui no convite... Congonhas!

Taxista: Sim! Sim! Mas isso não importa!

Cinderela: Não importa?

Taxista: Não! O importante é que o Banco Real dá 10 dias sem juros no cheque especial...

Cinderela: Certo, vamos! (Enquanto sai) Eu! Mas o taxímetro já estava marcando...

Narrador: Quando Cinderela chega ao baile, o príncipe que dançava com uma bela dama, apaixona-se na hora (atrás há meninos e meninas com binóculos) É amor a primeira vista!

(Príncipe vai ao encontro de Cinderela, correndo em câmera lenta, logo atras vem um jogador de futebol, também em câmera lenta e dá um carrinho em Cinderela, continua o lance, chuta a bola e o príncipe pula para defender feito goleiro, mas não alcança a bola e se lamenta, enquanto o jogador comemora o gol)

( O príncipe dança tango com Cinderela, quando chega um delegado e um auxiliar de necropsia)

Delegado: Para! Para a festa! Quem é Cinderela? Cinderela você é acusada de matar uma fada e criar um chupa-cabra em casa! Algo a declarar, por favor?

Cinderela: Sim, o chupa-cabra é minha irmã! E... a fada não foi eu quem a matou, ela tomou veneno e...

Delegado: Chega! Irei passar a palavra ao meu auxiliar de necropsia!

Zé do caixão: Bem! Praticamente! Você! Você! Você! E o chupa-cabra participarão do meu próximo filme “O reco-reco das caveiras”. Bem, praticamente! Em você Cinderela, eu vou jogar uma maldição das profundas do inferno. Rogo, praticamente, que você, prima irmã de Lucifer case com o príncipe e praticamente exatamente as doze badaladas da noite, você vomite larvas com asas de morcego e... (Cinderela percebe que é meia-noite, sai correndo, deixa um dos sapatos e Zé sai atrás) Bem, praticamente, eu, do subescuro da tumba dos cadáveres assustei ela. Ei! Cinderela, espere Cinderela! Quero que participe do meu próximo filme o “Fugindo do Vampiro dentro do shopping lotado”, espera...

Príncipe: Oh! Meu amor se foi! Mas... (encontra o sapato)... que sorte, ela deixou o seu sapato, e a partir disso acharemos-na, pois um sapato é uma grande pista! Mensageiro!!! Vá e procure até achar a dona do sapato!

Mensageiro: Tudo eu! Tudo eu!

Narrador: E assim foi o mensageiro, pé por pé, procurando a respectiva que coubesse no sapato. Três dias depois chega a casa da Cinderela. Todas as suas irmãs fizeram fila para provar o sapatinho, enquanto, Cinderela, calmamente escolhia feijão escutando o sucesso do momento (entra Claudinho e Buchecha cantando uma musica).

Irmã alta: Olhe! Entrou perfeitamente! Eu casarei com o príncipe!

Mensageiro: Não! Não! Ficou apertado!

Chupa-cabra: Prá eu! Prá eu!

Mensageiro: Calmá lá! Aonde já se viu um Chupa-cabra de sapato? Eu já vi de tudo. Enterro de anão, lagarta virando borboleta, já vi até o Chefe Almir dançando Macarena, mas um Chupa-cabra de sapato... nunca!

Irmã baixa: Eu nem vou pedir prá carçá!

Todos: Ué! Por quê?

Irmã baixa: Se ele falou aquilo da nossa irmã mais bonita, imagina o que ele vai falar de eu! Se até a minha mãe me chama de tribufu! Melhor nem tentar!

Cinderela: Deixe-me experimentar?!?!

(Mensageiro coloca o sapato em Cinderela)

Mensageiro: Olhe! Serviu!

Irmã Alta: O que!? Você uma princesa?

Mensageiro: Sim! Sim! Sim! Sim! Sim! Ela será a esposa do príncipe e sua nova rainha! Vamos?!

Narrador: Cinderela é levada pelo mensageiro ao encontro do príncipe. O príncipe quando viu foi tomado de profunda emoção e só então percebeu o quanto estava bêbado na noite do baile, mas como a palavra do príncipe é única, foi obrigado a casar com Cinderela, e isso ocorreu naquele mesmo momento.

Mensageiro: Por ordem do Rei declaro que o casamento será realizado no presente dia de hoje! Exatamente nesse momento.

Narrador: Naquele momento tão lindo, o cupido, que já tinha tomado todas, ao invés de pegar o arco com a flecha do amor, pegou o arco de Hobbin Wood, e “zap”... crava no coração de Cinderela uma flecha de um metro e meio de comprimento dotado com ponta embebecida em curare. É Ba-ta-ta! Cinderela cai esvaída em sangue e em uma morte lenta e dolorosa faz seu ultimo pedido...

Príncipe: Onde dói?

Cinderela: Cof! Cof! Dói tudo!

Príncipe: O que desejas minha Cinderela?

Cinderela: Desejo que... (cinderela cai morta)

Narrador: E assim, o príncipe se tornou o viúvo mais fresco do reino!

G.E. Guara-Puava realizará seminário de planejamento para 2012

O Grupo Escoteiro Guara-Puava realizará neste sábado, dia 26 de novembro, o seminário de planejamento para o ano de 2012.

Serão discutidos nesse encontro, a programação de atividades do grupo e das seções para o próximo ano, além da elaboração do plano de ação das melhorias. Outro ponto, será a escolha dos 4 delegados que representarão o G.E. na próxima Assembléia Regional que ocorrerá em Maringá em Abril de 2012. Ao final do encontro, será servido o jantar de confraternização ofertado pela diretoria.

Estão convidados todos os chefes, dirigentes e pioneiros do grupo escoteiro. O jantar também é destinado para as famílias dos escotistas.

G.E. Manoel Ribas participa do passeio ciclistico: um grito pela paz

O Grupo Escoteiro Manoel Ribas de Guarapuava, participou no ultimo dia 19 de novembro do Passeio ciclistico pela paz, promovido pelo Rotary Clube.

O passeio iniciou em frente a Casa da Amizade, passou pela catedral aonde os ciclistas receberam uma benção, e seguiu até o bosque Arnaldo Jansen.

Escoteiros de Entre Rios realizam Bivaque no Candói

O Grupo Escoteiro Entre Rios realizará neste domingo, dia 27, o bivaque de encerramento das atividades de 2011.

O passeio na Fazenda São Pedro contará com a participação de todo grupo escoteiro, que irá confraternizar e comemorar o excelente ano de atividades.



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O escotismo e a política

No último ano, presenciamos o surgimento de vários projetos que dão subsídios à prática do escotismo. Conhecemos, ao menos, quatro projetos-lei (SC, PR, RJ e DF), promovidos quer por escoteiros, quer por políticos simpatizantes da causa escoteira.

Talvez este artigo não seja o mais apropriado para o público jovem, já que decisões e iniciativas como essa passam, em sua totalidade, pelas mãos de adultos. Porém, sendo eles, os jovens, os que se beneficiarão em um futuro próximo desses projetos, nada impede que possam forjar sua opinião desde já.

Se os amigos me permitem uma observação, há uma certa confusão dentro do escotismo sobre o fator político e o fator partidário. O movimento escoteiro, desde que nasceu a mãos de Baden-Powell, é um movimento político, o que é diverso de partidário. Explicando melhor, quando uma Patrulha se reúne para escolher os cargos de seus patrulheiros, estará fazendo política. Baden-Powell, quando em visita aos chefes de estado para que estes contemplassem a possibilidade do método escoteiro em seus territórios, estava praticando a política.

Com isso, vemos que o escotismo, no último ano, tem se dedicado à prática política, talvez até mais do que nas décadas anteriores. E, como ressalva, esta política não se estende, infelizmente, às relações interassociações e, às vezes, sequer à intra-associativa. Resumindo, enquanto dedicamos esforços para fazer política fora de nossas “fileiras”, temos sérios problemas políticos dentro de nossas instituições. Mas isto deixemos para outro fogo de conselho.

A notícia mais recente é o projeto-lei que estabelece convênio entre o estado do Paraná e o escotismo para a prática do método escoteiro nas escolas. Iniciativa que também podemos ver no Rio de Janeiro e Brasília. Tal notícia pode ser lida no portal do Governo do Estado do Paraná.

Os grupos que tive a oportunidade de visitar e que, através de um ofício, estabeleceram suas sedes em escolas, têm um bom efetivo e conseguem uma participação mais próxima da comunidade (Associação de Moradores, Associação de Pais e Professores, etc), o que é um ponto a favor neste tipo de projeto.

Porém, sem querer tirar o brilho das manifestações escoteiras, os projetos de lei, quando envolvem escolas, cometem alguns erros. Um deles é a insistência no uso de professores como “mão de obra escoteira”. Isso, sempre dentro da minha opinião e estando livre o leitor em discordar, não deveria ser assim, lembrando que o escotismo é uma iniciativa privada e lembrando, claro, dos problemas salariais e de condições de trabalho que vêm sofrendo o corpo docente da rede pública de ensino.

Em SC, por exemplo, o pedido de professores em um projeto-lei recentemente aprovado foi negado de maneira veemente pelo Secretário de Educação, alegando que não poderia oferecer o já reduzido quadro de professores a uma iniciativa particular, por nobre que fosse. O escotismo deveria trabalhar como sempre trabalhou: com voluntários e, principalmente, com os pais. Mesmo assim, o que temos visto é que os projetos tentam, de alguma forma, utilizarem os professores sob a égide do “voluntáriado”, o que é um erro. Neste específico caso, seria mais viável profissionalizar o escotismo.
Reparem, amigos, que estes pedidos não são feitos com má intenção, apenas são feitos sem uma assessoria qualificada.

Uma outra informação “pescada” na última notícia veiculada pelo portal do Governo do Estado do Paraná em referência ao projeto de lei sobre escotismo nas escolas foi essa:



O missivista foi a primeira pessoa sensata, ao meu ver, a admitir que o escotismo não contempla a possibilidade da participação da classe dita “baixa”.

Uma coisa é isentar um que outro carente do registro; outra seria isentar totalmente de taxas (atividades, registros, cursos, etc) qualquer criança ou adulto sem condições financeiras, o que o escotismo nunca fez; ou fez apenas nos primeiros anos de sua existência; ou fez única e exclusivamente por iniciativa dos Grupos Escoteiros, sem qualquer ajuda institucional.

É justificável e louvável admitir que, no decorrer dos anos, o escotismo se tornou uma prática para poucos e que, agora, com a ajuda do poder público, terá uma maior abrangência.

Como nos ensina a velha premissa: o primeiro passo é admitir o erro, para logo solucioná-lo.

Sugestões.

Os amigos devem saber que aqui se emite uma opinião pessoal, que tem a alternativa de ser levada em boa conta ou não. É uma das maneiras de ver o panorama escoteiro na questão política e pode não ser a mais acertada.

Sabendo disso, fico tranquilo em comentar este assunto e convido, desde já, os leitores a participarem, ao mais puro estilo “ao pé do fogo”.

A primeira destas sugestões, como visto nos primeiros parágrafos deste artigo, é a prática da política entre nós, os escoteiros. Façamos uma mesa de debates com representantes das distintas realidades escoteiras e, aí sim, vamos adquirir bons argumentos para elaborar um projeto de lei. Não enxergo maior manifestação democrática que esta.

Admitamos, por exemplo, a participação de conselheiros ou até mesmo a contratação de profissionais que possam assessorar nossos pedidos junto ao poder público. Admitamos que o escotismo, por ter despesas, terá que gerar receita: analisemos esta última e criemos um fórum de debates onde poderemos analisar cases de sucesso na parceria entre Grupos Escoteiros e a iniciativa privada, por exemplo.

Somos conhecidos mundialmente, entre outras coisas, por “fazer tudo bem feito”. Os passos do escotismo em direção às parcerias com o poder público podem vir a ser uma boa alternativa. Façamos isto, então, da melhor maneira que pudermos e, sobretudo, sendo transparentes e contemplando as distintas realidades escoteiras que existem em um país continental, como é o caso do Brasil.

G.E. Tarumã festeja seus 20 anos

Acontece no próximo final de semana (26 e 27 de Novembro) as comemorações pelos 20 anos do G.E. Tarumã de Quedas do Iguaçu, ocorrido em 18 de julho.

O acampamento festivo contará com a participação de muitos chefes, diretores e membros juvenis que passaram pelo escotismo de Quedas do Iguaçu nos ultimos 20 anos. O ponto alto do final de semana será o fogo de conselho especial de comemoração, e a entrega da medalha de gratidão grau prata outorgada pela direção nacional.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MEU PAGAMENTO COMO CHEFE ESCOTEIRO

Quando era pioneiro (2002 – 2005), atuava como Chefe Assistente de Tropa Escoteira no Grupo Escoteiro Ita´y, recém havia saído do GE Manoel Ribas (14/09/2002), onde fui escoteiro e sênior... pois bem, como sênior sempre ouvi chefes dizendo que seu pagamento pelo trabalho prestado era a satisfação de seus elementos e o progresso deles, tanto como escoteiros ou como cidadãos. Enquanto membro juvenil não era partidário dessa ideologia, pois queria me graduar ao máximo e fazer com que minha Patrulha ou Tropa, também o fizessem... sendo assim, sempre que um queria prestar etapas de classe ou de especialidades, os demais acompanhavam, e era um sistema eficaz pois todos ou quase todos os elementos faziam junto, e pouco percebíamos a função dos chefes ou toda a trabalheira que estes faziam nos bastidores do Escotismo.
            Em 2006, já como chefe, atuava como Assistente da Tropa Sênior do Ita´y, auxiliando a Ch. Márcia Ferreira, nesse período e mesmo antes, durante o período com os escoteiros, comecei à perceber que minhas ações e atitudes estavam mudando em relação de como via o cargo/função do chefe... até esse período (2006) nunca havia passado por grandes altos e baixos, minha vida como auxiliar de chefia sempre havia sido uma constante, ou seja, trabalhar muito e não ter muito reconhecimento, a não ser o carinho dos jovens. Com o passar do tempo, já em 2007, muitos daqueles que haviam sido meus escoteiros em 2002, já não estavam mais no ME, e aqueles que estavam eram seniores com idade próxima da passagem para pioneiros, e como tal, eles tinham suas vidas próprias... alguns haviam progredido imensamente e eram o orgulho dos meios sociais em que viviam, outros... nem tanto; lembro-me muito bem quando ví um outdoor com a foto do Joaquim Lorenzetti Andrade (escoteiro e sênior durante 2002-2006, no Ita´y), e abaixo do nome dele dizia “1º em medicina- UFPR”, logo em seguida, enquanto eu passava em frente ao Colégio Lobo, avistei um individuo, com o cabelo recém raspado, era o Filipe Augusto Falabreti de Proença (escoteiro e sênior no mesmo período que o Joaquim), o Filipe havia passado em 2º lugar do curso de odontologia da PUC/PR, há alguns dias atrás (a contar da publicação deste post) vi na rua um outro escoteiro meu, o Gabriel Galvão... hoje ele organiza festas e eventos, está cursando sua faculdade e progredindo na vida. Outro que marcou sua estada no Ita´y, foi o “Pirulito” apelido dado pelo Ch. Rovan Ramos Pinto, ao escoteiro Edilson José da Silva; nenhum desses permaneceu no escotismo, mas todos eles ainda me chamam de Chefe, e eventualmente, questionam-me sobre algumas coisas, como se eu tivesse resposta para tudo (hehehe). De todos os meus elementos, um me acompanha a oito anos, o Wagner Augusto Correa Primak, esse sujeito entrou no ME devido a uma palestra sobre Escotismo, realizada em 2003, na Escola Municipal Rui Barbosa, pertinho da Sanepar daqui, na ocasião ele era indisciplinado e me deu muito trabalho, no sábado seguinte... estava na Tropa, no inicio ele não falava nem uma única palavra, e eu como chefe assistente, tinha de fazer ele se entrosar; decidi então criar um método infalível, ou seja... CONTAR PIADAS, logo depois dos IBOA’ s iniciais, a Tropa se reunia na sombra de algumas arvores, e sentava-se num barranco, para receber adestramento e realizar suas atividade no campo de futebol da Sanepar, logo que íamos para sombra, eu “sorteava” um elemento para contar uma piada, e esse sorteio era extremamente fraudulento (hehe), pois somente o Wagner era sorteado, meio gaguejando ele falava baixinho uma piada, lá pela 3ª ou 4ª reunião, eu já percebia que havia criado um monstro!!! O Wagner não calava a boca!!! Aquele sujeito que chegava mudo e saía calado, agora não parava de falar um minuto! Não demorou muito pra ele fazer amizade com outro individuo semelhantemente falante, o Lucas José Campos Lorenzetti... que tormento era fazer atividades com esses elementos!


         Mas admito cheio de nostalgia que era uma mais do que uma simples Tropa, era uma Equipe, no melhor e mais justo sentido da palavra, admito sem medo, que não havia desafio que eles não tivessem coragem e/ou capacidade. Depois disso, em 2008, eu retornei a minha casa, ou seja; voltei ao Maneco, e encontrei um GE diferente do qual eu havia saído, agora o Maneco era habilmente conduzido por uma equipe de chefes que sabiam muito bem o que queriam fazer, dentre eles; o Ch. Fabio Guimarães Pinto, vulgo Negão (hehehe), estranhei muita coisa no começo mas logo fiz amizade com os seniores e guias, dentre os ditos cujos, haviam dois seniores meio “fora da casinha”, o Evandro e o Agner; hoje ambos adultos, o Evandro mora em Curitiba e está casado, o Agner mora aqui e com certa freqüência nos vemos...
            Em 2009, retornei pela ao Ita´y, convidado pelo Chefe Jeferson Cararo, que naquele mesmo ano, viria a se tornar meu compadre, nesse ano assumi a Chefia da Tropa Sênior daquele GE, começamos as atividades com o Wagner, em seguida passaram para sênior, dois elementos: Luiz Douglas da Silva Martins (Doug), e Gabriel Rodrigues Maia (Maia), também retornou para o ME um elemento que havia sido Lobinho, o Guilherme Peldiak, com esses seniores eu me diverti muito, muito mesmo; com uma freqüência nunca vista até então, nós nos reuníamos na sede da Captação d’água, para acantonar e fazer bivaques, em seguida entraram duas guias, duas irmãs, Ketlyn Trevisan e Jéssica Trevisan, nesse momento, já em 2010, nós passávamos por um período de conforto escoteiro, fazíamos atividades progressivas, atrativas e variadas.
            Atualmente, venho vislumbrando novos horizontes, ainda não possuo muitas historias deste novo recomeço, mas... aguardem!
            Escrevi isso tudo, pois são coisas muito gostosas de serem lembradas, e essas memórias, prezado leitor, representam o meu pagamento.

                                               Cordialmente.

Daniel F. Tratz
Ch. Ass. Sênior – GEGP-34/PR

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aprender fazendo

Lá pelos idos de 1994, havia um filme muito bacana sobre o escotismo feito pelo Grupo Escoteiro Marechal Rondon de Curitiba, cujo o nome era Aprender Fazendo.
Rafael Raizer bancando o galã da lobaiada
Me recordo que na época eu tinha esse vídeo em fita cassete, e adorava vê-lo! Inclusive acho que foi por isso que eu estraguei o video-cassete da família, mas acho que assistir aquilo me motivava como escoteirinho da patrulha raposa.

Dias atrás encontrei esse vídeo na internet, então quero compartilhar-lo com vocês:

Bom vídeo para você que vai assisti-lo. Use-o sem moderação ;D e compartilhe-o com amigos, sejam eles escoteiros ou não.

sábado, 19 de novembro de 2011

Pioneiros realizam bivaque

Os pioneiros do Clã Excalibur do G.E. Guara-Puava e do Clã Provense do G.E. Entre Rios realizaram neste sábado um bivaque na colônia vitória.


Pela manhã foi realizado um rapel no Salto Pinhalzinho, e após o almoço, os pioneiros foram até a Fazenda Canaã, aonde realizaram atividades de serviço comunitário naquele orfanato.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Lobinhos de Guarapuava visitarão o Beto Carrero World

Os lobinhos da Alcatéia 1 e Alcatéia Waiganga do G.E. Guara-Puava partiram hoje para uma excursão ao Beto Carrero World no litoral catarinense. A viagem ainda conta com uma visita ao G.E. Navegantes e o retorno esta programado para a noite de domingo dia 20/11.

Aos lobinhos, uma boa viagem e uma boa caçada!


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O ARP 1997 e o cinderela

Me recordo como se fosse hoje de "O cinderela". Essa historia teve inicio em Fevereiro de 1997, quando o Grupo Escoteiro Araucária Centenária de Laranjeiras do Sul, decidiu participar daquela que para muitos seria o maior acampamento de suas vidas: o ARP (Acampamento Regional do Paraná) em Londrina/PR.

Tudo começou com uma loucura de algumas Guias daquele grupo que tinham minha mãe como chefe de tropa, e meu pai como assistente: Elas queriam por todos os custos participar de um acampamento que aconteceria em Londrina/PR. Pois bem, lá foram os chefes tomar conhecimento do que se tratava essa atividade, e então chamaram os pais das guias para um almoço e para repassar os valores, que eram altos, desde inscrição, até deslocamento. Mas os pais, resolveram aceitar o desafio, porem, não tinham idéia de como fariam para bancar tal atividade, eis que um pai olhando seu prato vazio após o almoço teve a brilhante idéia: vamos fazer uma MACARRONADA! A idéia foi aceita. E como num passe de mágica, um pai disse que conseguiria farinha de trigo, a outra mãe disse que conseguiria o frango, outro casal de pais disse que conseguiria um local, e assim foi desenhando uma tremenda loucura!

Recordo até hoje daquelas tardes de Março quando as guias se juntaram em nosso apartamento para confeccionar macarrão caseiro que seria utilizado na MACARRONADA. Era uma festa!

Enfim, aos poucos o "buxixo" se espalhou, e os Seniors do grupo também queriam ir junto, e se juntaram a festa da preparação dos macarrões. Não passou um tempo, e as tropas escoteiras também queriam ir junto. Aquelas macarronadas viraram o objetivo do grupo, afinal, até então nunca haviam participado de alguma atividade fora do distrito, e aquela seria uma oportunidade única para muitos.

As MACARRONADAS foram um sucesso, foram ao todo três promoções, e todo dinheiro arrecadado foi suficiente para cobrir a inscrição de todos, bancar as despesas com deslocamento (um onibus), e os poucos trocados que sobraram ainda serviram para um sorvete na volta. Essa atividade foi custo zero para todos. Mas foi conseguido mediante muito trabalho e união. Acho que ali muitas lições de escotismo foram aprendidas.

Mas porque de "O cinderela?". Pois bem, nesse mesmo clima de união ao verificar a composição da programação, tinha lá um item na penúltima noite: FOGO DE CONSELHO! Eis que o José Henrique teve uma daquelas idéias alucinadas que lhe eram costumeiras: "Vamos fazer um teatro?". Aquilo parecia algo normal, pois sempre estavamos acostumados com esquetes, mas quando na reunião seguinte o José Henrique chegou com uma peça teatral que ele escrevera no dia anterior, na qual haviam aproximadamente 30 personagens e duração de 25 minutos, todo mundo ficou super entusiasmado, pois seria algo diferente do que estavam acostumado, e se tinha algo que aquela turma queria, era ser diferente!

Pois bem, divide um personagem daqui, escolhe outro dali.. pronto! estava montada a equipe. Cada um pegou sua fala e se comprometeu em aprender para os ensaios que começariam no sábado seguinte.

Consigo me recordar de alguns papéis:

O cinderala: José Henrique
Jéssica, a Fada madrinha: Ch. Mauricio
Romeu: Carina
Sua alteza moeda Real: Geubert
Tião galinha: Marcio Granzotto
Zé do caixão: Rodrigo Granzotto
Merchã Easy Off: Marcia
Apresentador Nei Gonçalves Dias: Jean Justi
Radialista Tony Campos: Marcelo Edling
Claudinho: Marquinho
Buchecha: Marcelo Edling
Taxista: Jaime Spazzini Jr
Auxiliar de necrópsia: Vitor Justi
Cupido: Mathias
Emissária do principe: Olga
Apresentadora Horoscopo: Luana
Goleiro: Diogo Mussoi
Irmãs do cinderela: Naira e Franciele
Narrador: Ch. Sanderson
Tinha ainda mais tres personagens que eu não recordo.

Mas enfim, só de recordar a quantidade de ensaios que fizemos... todos os personagens tinham que ser conforme o autor da obra (José Henrique) tinha pensado! Se não estava legal, parávamos o ensaio para corrigir as falas ou as posturas.

No final de semana que antecedia o ARP, passamos o sábado e domingo todo ensaiando e montando o cenário (sim, esse teatro tinha um belo cenário). Lembro que já estava escuro no domingo, quando terminamos o ultimo ensaio... estava tudo certo!

Pois bem, chegou nosso embarque para Londrina, pelo menos 12 bancos do onibus foi ocupado pelo cenário (caixas de papelão, isopor, panos, etc). Durante o ARP arranjamos tempo para fazer dois ou três ensaios anoite antes de durmir.

Para quem participou dessa atividade e principalmente dessa peça teatral, tenho certeza que para sempre levará essa experiência. Da quantidade de aplausos que recebemos e da nossa felicidade ao concluirmos aquilo. A união com que foi feita essa atividade, tenho certeza que será para sempre levada com quem partilhou desses momentos.

Quanto ao conteúdo da peça? Bem, isso ficará no imaginário de vocês... Imagine a história da Cinderela, e coloque radialistas, zé do caixão, goleiro, merchãs, etc... o resultado? Muita diversão.

Crédito da foto: Vitor Augusto
E você? Tem alguma recordação sobre esse ARP, quer contribuir com algo? Deixe seu comentário!!!