segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ARP 97 – Tropa Sênior Guará-Puava

Oh Marcelo, estava lendo o post do ARP de 97. Este blog realmente é uma máquina de viajar no tempo. Bem quero dar minha contribuição para este blog desse mesmo acampamento, mas da participação da Tropa Sênior do Guará-Puava.
Aquele sem dúvida foi um grande acampamento, tão grande que na saída da sede não tinha mais lugar para a tropa nos ônibus alugados para a viagem a londrina e o resultado disso foi que a tropa viajou os 330 km na carroceria da Toyota verde do Chefe Ozório. Imagina a turma de peso Ch. Cararo, Ch. Gustavo, Herlon, Ralph, Walter, Dirceu, Diego, Cassio, Marlon, Henrique, Augusto, Rogers, Tuco e Christian.
Essa era uma nova fase da tropa sênior, elementos das Tropas I e III deixavam a rivalidade de lado para juntos formarem a nova geração. Nessa nova formação de tropa perdemos elementos característicos do Guará-Puava, como Ralph, Dirceu, os irmãos Motta entre outros, ocasionado na maioria das vezes pela mudança de cidade em busca das grandes universidades. No ARP de 97, haviam bases extremamente diversificadas, que iam desde oficinas de marcenarias até aulas de mergulho no quartel do corpo de bombeiros. Mas duas principais situações o transformaram inesquecível.
A primeira foi a confecção da fantasia para o baile. Na época estávamos todos com a grana curta, então surgiu a idéia de fazermos uma única fantasia para todos da tropa. Pensamos por um momento até que algumas idéias surgiram, mas uma veio a se tornar nosso projeto. Era algo como um dragão chinês, onde a tropa estaria toda reunida comandando o imenso dragão. Se não me falha a memória o Walter trabalhava ou conhecia alguém na Polijuta, uma fábrica de sacos da cidade. Pronto! Tínhamos a principal matéria-prima para a confecção. Após a montagem da armação da cabeça com arame e a costura desses sacos e a pintura estava pronta a nossa criação: Era o JIMU!. Este foi o nome dado a nossa fantasia. O Ralph teve a honra de conduzir o JIMU, os demais iam atrás conduzindo o enorme corpo, que cobria os 12 elementos da tropa.
Da esquerda para a direita: Em pé - Cassio, Henrique, Christiam, Marlon, Augusto,
Ch. Gustavo, Diego, Tuco, Rogers, Dirceu e Ralph. Agachados – Walter e Herlon

 Outra situação que lembro que ocorreu durante o acampamento foi a de que nossa tropa “criou” uma espécie de diversão paralela ao acampamento. Estávamos acampados ao pé de um enorme barranco. Certo momento dependendo das bases que escolhíamos participar, ficávamos com algum tempo ocioso. Soma-se a esse tempo ocioso, um calor de 35°C, um pó vermelho de ressecar a garganta, lonas sobressalentes, criatividade e 2 colchões de ar da Colleman eu e o Cassio tínhamos recém comprado na loja escoteira do campo. Pronto! Estava criado o mais novo ponto de diversão do campo.

Estendemos e fixamos sobre o barranco as lonas, despejamos um pouco de detergente e água e lá fui eu testar a brincadeira. A descida foi tão violenta que os 2 metros de lona sobre a grama plana não foram capazes de me segurar e quase acabei fazendo um “strike” nas barracas. Assim todos que estavam ociosos naquele momento começaram a participar da brincadeira. Quando nos demos conta estávamos com uma platéia nos observando. Um outro grupo começou a nos imitar descendo o barranco com caixas de papelão. Mas o nosso era maior e mais divertido, descíamos deitado, sentado, de costas em dupla e também fazíamos corrida.

A brincadeira durou uma hora mais ou menos até o início das bases, que estávamos aguardando. No dia seguinte quando fomos retornar a brincadeira minutos depois chegou um chefe não sei da onde nos barrando e que para a segurança do campo tínhamos que parar com a brincadeira. Fizemos sucesso e nos divertimos, mas nossos colchões jamais foram os mesmos. O Cassio teve que remendar os pequenos furos que aconteceram no dele, o meu soltaram duas costuras internas que para que eu pudesse usar tinha que colocar minha mochila embaixo do lado onde não havia soltado as costuras, equilibrando assim o colchão. Sobre esse ARP há ainda várias outras estórias cômicas que vou deixar para que alguém mais possa colaborar.



Diego Roth Faria

Chefe de Alcatéia – G. E. IPÊ-AMARELO/SC

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