quarta-feira, 23 de novembro de 2011

MEU PAGAMENTO COMO CHEFE ESCOTEIRO

Quando era pioneiro (2002 – 2005), atuava como Chefe Assistente de Tropa Escoteira no Grupo Escoteiro Ita´y, recém havia saído do GE Manoel Ribas (14/09/2002), onde fui escoteiro e sênior... pois bem, como sênior sempre ouvi chefes dizendo que seu pagamento pelo trabalho prestado era a satisfação de seus elementos e o progresso deles, tanto como escoteiros ou como cidadãos. Enquanto membro juvenil não era partidário dessa ideologia, pois queria me graduar ao máximo e fazer com que minha Patrulha ou Tropa, também o fizessem... sendo assim, sempre que um queria prestar etapas de classe ou de especialidades, os demais acompanhavam, e era um sistema eficaz pois todos ou quase todos os elementos faziam junto, e pouco percebíamos a função dos chefes ou toda a trabalheira que estes faziam nos bastidores do Escotismo.
            Em 2006, já como chefe, atuava como Assistente da Tropa Sênior do Ita´y, auxiliando a Ch. Márcia Ferreira, nesse período e mesmo antes, durante o período com os escoteiros, comecei à perceber que minhas ações e atitudes estavam mudando em relação de como via o cargo/função do chefe... até esse período (2006) nunca havia passado por grandes altos e baixos, minha vida como auxiliar de chefia sempre havia sido uma constante, ou seja, trabalhar muito e não ter muito reconhecimento, a não ser o carinho dos jovens. Com o passar do tempo, já em 2007, muitos daqueles que haviam sido meus escoteiros em 2002, já não estavam mais no ME, e aqueles que estavam eram seniores com idade próxima da passagem para pioneiros, e como tal, eles tinham suas vidas próprias... alguns haviam progredido imensamente e eram o orgulho dos meios sociais em que viviam, outros... nem tanto; lembro-me muito bem quando ví um outdoor com a foto do Joaquim Lorenzetti Andrade (escoteiro e sênior durante 2002-2006, no Ita´y), e abaixo do nome dele dizia “1º em medicina- UFPR”, logo em seguida, enquanto eu passava em frente ao Colégio Lobo, avistei um individuo, com o cabelo recém raspado, era o Filipe Augusto Falabreti de Proença (escoteiro e sênior no mesmo período que o Joaquim), o Filipe havia passado em 2º lugar do curso de odontologia da PUC/PR, há alguns dias atrás (a contar da publicação deste post) vi na rua um outro escoteiro meu, o Gabriel Galvão... hoje ele organiza festas e eventos, está cursando sua faculdade e progredindo na vida. Outro que marcou sua estada no Ita´y, foi o “Pirulito” apelido dado pelo Ch. Rovan Ramos Pinto, ao escoteiro Edilson José da Silva; nenhum desses permaneceu no escotismo, mas todos eles ainda me chamam de Chefe, e eventualmente, questionam-me sobre algumas coisas, como se eu tivesse resposta para tudo (hehehe). De todos os meus elementos, um me acompanha a oito anos, o Wagner Augusto Correa Primak, esse sujeito entrou no ME devido a uma palestra sobre Escotismo, realizada em 2003, na Escola Municipal Rui Barbosa, pertinho da Sanepar daqui, na ocasião ele era indisciplinado e me deu muito trabalho, no sábado seguinte... estava na Tropa, no inicio ele não falava nem uma única palavra, e eu como chefe assistente, tinha de fazer ele se entrosar; decidi então criar um método infalível, ou seja... CONTAR PIADAS, logo depois dos IBOA’ s iniciais, a Tropa se reunia na sombra de algumas arvores, e sentava-se num barranco, para receber adestramento e realizar suas atividade no campo de futebol da Sanepar, logo que íamos para sombra, eu “sorteava” um elemento para contar uma piada, e esse sorteio era extremamente fraudulento (hehe), pois somente o Wagner era sorteado, meio gaguejando ele falava baixinho uma piada, lá pela 3ª ou 4ª reunião, eu já percebia que havia criado um monstro!!! O Wagner não calava a boca!!! Aquele sujeito que chegava mudo e saía calado, agora não parava de falar um minuto! Não demorou muito pra ele fazer amizade com outro individuo semelhantemente falante, o Lucas José Campos Lorenzetti... que tormento era fazer atividades com esses elementos!


         Mas admito cheio de nostalgia que era uma mais do que uma simples Tropa, era uma Equipe, no melhor e mais justo sentido da palavra, admito sem medo, que não havia desafio que eles não tivessem coragem e/ou capacidade. Depois disso, em 2008, eu retornei a minha casa, ou seja; voltei ao Maneco, e encontrei um GE diferente do qual eu havia saído, agora o Maneco era habilmente conduzido por uma equipe de chefes que sabiam muito bem o que queriam fazer, dentre eles; o Ch. Fabio Guimarães Pinto, vulgo Negão (hehehe), estranhei muita coisa no começo mas logo fiz amizade com os seniores e guias, dentre os ditos cujos, haviam dois seniores meio “fora da casinha”, o Evandro e o Agner; hoje ambos adultos, o Evandro mora em Curitiba e está casado, o Agner mora aqui e com certa freqüência nos vemos...
            Em 2009, retornei pela ao Ita´y, convidado pelo Chefe Jeferson Cararo, que naquele mesmo ano, viria a se tornar meu compadre, nesse ano assumi a Chefia da Tropa Sênior daquele GE, começamos as atividades com o Wagner, em seguida passaram para sênior, dois elementos: Luiz Douglas da Silva Martins (Doug), e Gabriel Rodrigues Maia (Maia), também retornou para o ME um elemento que havia sido Lobinho, o Guilherme Peldiak, com esses seniores eu me diverti muito, muito mesmo; com uma freqüência nunca vista até então, nós nos reuníamos na sede da Captação d’água, para acantonar e fazer bivaques, em seguida entraram duas guias, duas irmãs, Ketlyn Trevisan e Jéssica Trevisan, nesse momento, já em 2010, nós passávamos por um período de conforto escoteiro, fazíamos atividades progressivas, atrativas e variadas.
            Atualmente, venho vislumbrando novos horizontes, ainda não possuo muitas historias deste novo recomeço, mas... aguardem!
            Escrevi isso tudo, pois são coisas muito gostosas de serem lembradas, e essas memórias, prezado leitor, representam o meu pagamento.

                                               Cordialmente.

Daniel F. Tratz
Ch. Ass. Sênior – GEGP-34/PR

7 comentários:

  1. Me emocionei *-* aah que saudade :(

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  2. owwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwn, como eu amo esse meu chefinho !!! :')

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  3. Sabe Daniel, guardo com muita lembrança cada chefe que eu tive, desde o Akela Hamilton que fez minha promessa de lobinho la no Cataratas de Foz do Iguaçu, passando pelo Akelá Largura, indo para o Chefe Ozório, o Chefe Zé Mendes de Laranjeiras, o Chefe Cararo, e a Chefe Marlene por ultimo quando sai da tropa Sênior. Tempos atras o Largura me escreveu:

    Grande Marcelo
    Fiquei contente de ver sua atuação como mestre pioneiro. Não tem idéia do que isso significa para mim. Eu sempre digo que a maior satisfação em ser um chefe escoteiro ocorre quando ele vê aqueles lobinhos se tornarem homens centrados e maduros. Ainda mais quando dão continuidade ao trabalho, como é o seu caso e do Rodrigo Motta no São Félix. Estou super orgulhoso de vocês.
    Saint Claire Largura

    Com certeza se conseguirmos passar para a piazada as coisas boas que recebemos dos nossos chefes, e eles passarem isso a diante, teremos feito o nosso papel!

    Abraço, Marcelo Edling

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  4. HEHEHE Excelente post, CH Daniel realmente é um grande chefe manja muito, Mais ainda acho que ganho o tapir de prata primeiro ehauheuae,

    ATT Maicon Silveira, GE Tarumã

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  5. Poisé cara muitas coias se passaram nesses 8 anos junto eu me lembro qndo foi la no colégio kkk eu me lembro das piadas ... me lembros dos pipinos com bolachas hahaha... das atividades qe nois fazia nossa cada coisa vivida nesses 8 anos de movimentos escoteiro .
    Um abraço .. SAPS

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  6. HAHAHA!!!
    O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
    PEPINOS EM CONSERVA E BOLACHAS AGUA E SAL PRODUZEM DIVERSOS EFEITOS COLATERAIS, ALÉM ALUCINAÇÕES PERMANENTES E GASES!

    HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

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  7. Quitutes esses descritos na postagem acima ajudaram barrigas famintas e mentes pensantes a elaborarem planos para a conquista do planeta!

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